É engraçado como mudança de estação mexe com minhas emoções. A brisa fria que corre no meu rosto de manhãzinha enquanto o sol quebra qualquer gotícula de orvalho na ponta da folha avisando que o outono vem ai me lembra uma época e é engraçado porque eu não sei qual época, mas a sensação é a de que já senti aquela brisa e aquele sol em alguma outra parte da minha vida. E vivi coisas que parecem tão recentes ou aquele mesmo caminhar do instante.
Na minha cabeça fico tentando desvendar quando foi que senti aquilo. Será que foi na infância, onde a inocência não deixa passar qualquer mero sentimento de felicidade? (e deveria ser assim sempre).
Porque sim, nesse instante me sinto momentaneamente feliz e uma paz também momentânea me invade e essa sensibilidade me aflora na pele trazendo um leve arrepio.
Ou será que foi na fase mais adolescente onde o ritual de acordar cedo e ir estudar me empolgava quase como uma festa porque tinha amigos e conversa boa e boba e boa. Ou sei lá se foi outro dia que senti isso enquanto abraçada em você a gente cantava alguma canção sertaneja em uma festa qualquer.
Não sei, seja o que for vez ou outra sinto isso, e que bom, que bom porque essa nostalgia me acolhe pra dentro e me faz despertar.
Porque sim, nesse instante me sinto momentaneamente feliz e uma paz também momentânea me invade e essa sensibilidade me aflora na pele trazendo um leve arrepio.
Ou será que foi na fase mais adolescente onde o ritual de acordar cedo e ir estudar me empolgava quase como uma festa porque tinha amigos e conversa boa e boba e boa. Ou sei lá se foi outro dia que senti isso enquanto abraçada em você a gente cantava alguma canção sertaneja em uma festa qualquer.
Não sei, seja o que for vez ou outra sinto isso, e que bom, que bom porque essa nostalgia me acolhe pra dentro e me faz despertar.
De repente, bom... É hora de acordar e seguir adiante.
Lu Soares
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